Trabalhos

  Esse trabalho foi feito para a avaliação da matéria Pesquisa em Comunicação. Achei interessante postar, porque ele mostra como o modo que a propaganda é feita interfere diretamente no publico alvo que se indentifica e vai consumir o produto.


A nova família feliz e a personalidade de um produto 
Sobrinho, A. B.F. Universidade Católica de Brasília
 

O paper relata a importância da propaganda para diferenciar a marca Sadia das demais marcas ao qual não apresenta o velho estereótipo da família feliz, uma mesa farta e é claro, a presença da margarina sendo o foco e às vezes a solução de uma determinada discussão apresentada no comercial.  
Como citado no trabalho: ‘’As personagens têm como principal característica comum o consumo da margarina, que esta associado ao convívio doméstico retratado no dialogo – tipicamente brasileiro – na cozinha’’. Com essa ideia já padronizada o restante da propaganda ficou para a criatividade dos publicitários.
Nos comercias da Sadia, a presença de pessoas e situações comuns é natural, pois a ideia principal é representar um cotidiano normal e relacioná-lo a margarina Qualy tentando fazer com que seu público-alvo sinta-se encaixado na situação apresentada.
 
Com esse trabalho foi possível analisar detalhadamente a importância de um comercial de forma mais critica, da mesma forma que um profissional analisaria, deixando de lado a visão que antes eu tinha só como uma telespectadora. Pude observar que é construída uma relação público-produto, de modo que o comercial interaja com o público despertando um interesse maior para com o produto. A propaganda apresenta diversas situações que não precisam ser necessariamente reais, mas que são interessantes aos olhos dos consumidores, atraindo-os ao objetivo principal do comercial que é a venda do produto. 

 
postado por:Tamara de Oliveira.

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Coca Coca- Atravessando Gerações
Projeto desenvolvido para aula de Redação para Novas midias ministrada pela professora Luciana Patara.

O projeto foi inspirado na tradição e qualidade que a marca proporciona para seus consumidores. Após analise de algumas propagandas da própria empresa e de outras, concluimos que tradição está  diretamente ligada ao sentimento e qualidade a sucesso. Nosso primeiro passo foi criar uma cronica baseada num eu lirico que conta a gravidez de sua antepassadas e alguns fatos da sua vida que estão conectados a Coca-Cola. A bebida que é comum nas mesas das familias, acaba se tornando um Desejo Incomum das gravidas da sua familia. 


Desejo Incomum


Quando a minha tataravó estava grávida, o desejo dela era incomum, ao invés de jaca era coca-cola que ela desejava. Quando a minha bisavó estava grávida, ela teve um desejo incomum, ao invés de melancia, era coca-cola que ela desejava.
Enfim, essa historia se repetiu de geração a geração, até chegar a mim. Acredito que, meus tataravôs e bisavôs adoraram esta idéia, pois com menos de cinco reais em qualquer loja da esquina, eles satisfaziam o desejo delas e também desfrutavam o sabor de uma Coca - Cola gelada.
Ainda bem que ninguém nasceu com cara de garrafinha... E a coca-cola sempre esteve presente, reunindo a família, provocando sorrisos, trazendo alegria.
Mamãe me contou, que quando eu ainda não tinha idade suficiente para tomar uma Coca-Cola gelada e chorava no seu colo, querendo beber do mesmo copo, ela molhava a minha chupeta na coca-cola e me dava, assim eu parava de chorar.
Aqui em casa é assim, todo mundo adora coca cola, pois é a tradição mais saborosa que existe.
Me chamo Ana Julia, tenho 26 anos, estou grávida, há três meses e tenho um desejo incomum...











 
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O Compartilhamento de Arquivos e os Direitos Autorais. 
Texto produzido para a aula de Pensamento Crítico ministrada pelo professor Liraucio.

 

      Já não é de hoje a discussão sobre o compartilhamento online de arquivos de música, texto e vídeos protegidos pela lei dos direitos autorais. Conforme a evolução da tecnologia e do surgimento de novos aparelhos e aplicativos, além do aumento da velocidade de atuação da própria rede, alguma mudança eficiente e rápida na legislação se mostra cada vez mais necessária.
A discussão gera opiniões das mais divergentes quanto ao que deve ser feito, e as soluções apontadas vão desde uma fiscalização mais rígida para o cumprimento da lei atual até a flexibilização através de novas leis.

Era uma vez o Napster.
     Talvez Shawn Fanning, que tinha dezoito anos em 1999, não fazia idéia da revolução que iria causar, nem das discussões que provocaria. O universitário americano queria ter acesso a mais músicas em seu computador pessoal, além da possibilidade de compartilhar seus arquivos mp3 com seus amigos conectados pela internet no campus da faculdade.
     O fato é que, além de enfurecer a indústria fonográfica americana, Shawn revolucionou a internet, influenciando os hábitos de toda uma geração com a criação do primeiro programa Peer to Peer (p2p) aberto ao mundo, o Napster.
     Desde então a internet evoluiu, arquivos mp3 podem são baixados aos montes em questão de segundos, filmes inteiros, temporadas completas de qualquer seriado americano da TV a cabo, obras literárias, tudo sem distinção de nacionalidade – uma cultura mundial dentro da rede em diversos tamanhos e em diferentes formatos.
Contudo, ainda no início da década Shawn foi acusado de violação da Lei de CopyRight pelas gigantes Sony e Warner e processado pela banda Metallica, desde então uma discussão se arrasta, dividindo opiniões de fãs e artistas.

Nosso país, nossas leis... (?)
     No Brasil o Ministério da Cultura (MinC) abriu em agosto uma consulta pública na internet para procurar solucionar o impasse e possivelmente alterar a Lei de Direitos Autorais, porém editoras e gravadoras já se mostraram descontentes com essa possível reforma, e alegam que a mudança é desnecessária, já que, segundo essas, os autores ficariam desestimulados a produzirem novas obras com a perda de alguns desses direitos.
     Mas, está claro que a lei atual tem algumas restrições que chegam a ser absurdas. É proibido, por exemplo, a reprodução de um CD, mesmo que original, em uma festa sem a devida autorização do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que envolve o pagamento de uma taxa. Ou ainda, converter um álbum para outro formato, para poder ouvi-lo em um mp3 player ou iPod mesmo que para uso pessoal. E o pior, tais infrações podem terminar até em cadeia, teoricamente. Além disso, o ECAD, apesar de ser um órgão privado, tem liberdade para a determinação de critérios e os valores a serem pagos para o devido cumprimento da lei.
     O problema é que essas restrições não estão funcionando – se nem o comércio pirata é combatido de maneira eficiente, como combater esses outros tipos de pirataria? E ainda, voltando à internet, como punir, por exemplo, um usuário brasileiro que baixa arquivos estrangeiros em sites de outros países? A legislação de qual país deve ser aplicada? Toda essa evolução durante a última década serve para mostrar que uma mudança na lei é questão de tempo.

Arte e Cultura ou Dinheiro?
      Está cada vez mais claro que se trata de uma guerra de interesses a divergência de opiniões acerca      dessa questão. A reforma desfavorece financeiramente grandes gravadoras e produtoras, advindo daí o descontentamento dessas quanto a essa possibilidade.
Além delas, quem também não gostou nada da proposta do ministério da cultura, foi o próprio ECAD, que chama as mudanças propostas de “aberração jurídica”. O principal argumento do órgão é em relação à desvalorização do trabalho do artista, e seu discurso parece englobar a opinião de toda essa classe. Mas, ironicamente, os próprios artistas e autores estão bem divididos quanto à reforma.
     Outro argumento recorrente de quem é contra a reforma é o fato de a lei atual estar em vigor há apenas doze anos, mas como já foi observado anteriormente, a evolução tecnológica sofrida nos últimos anos gerou muita discussão e quando isso é levado em conta, é possível perceber que a realidade há doze anos atrás era completamente diferente, sendo impossível imaginar o comportamento da sociedade atual influenciados pelas novas tecnologias.
     Por outro lado o MinC tenta justificar algumas suas mudanças com mais acusações, e propõe fiscalização do Estado nas atividades do ECAD, já que, segundo o ministério, falta transparência ao órgão. Fato é que entre os 20 maiores mercados de música, apenas o Brasil não possui fiscalização sobre os órgãos de gestão coletiva, caso do ECAD.

Caiu na rede é cultura.
     Alheios às discussões, alguns artistas evitam o falatório e passam a agir. A banda inglesa Radio Head disponibilizou em seu site o seu álbum “In Rainbows” (2007), deixando para o internauta decidir quanto pagaria pelo download, isso se quisesse pagar. Assim eles se tornaram ícones dos que defendem a livre circulação e distribuição de músicas na rede.
No Brasil alguns nomes já consagrados, como Léo Jaime, Leoni e Roger Moreira e outros mais novos como o grupo O Teatro Mágico e a banda Forfun também se mostram favoráveis à distribuições de músicas na rede.
     Depois de lançar um álbum em 2005 pela gravadora SuperMusic e ser produzido por um dos maiores nomes da produção musical nacional, o Liminha, a banda carioca Forfun optou por voltar ao cenário independente e em 2008 disponibilizou gratuitamente o download de um álbum inédito, o “Polisenso” dois meses antes de lançá-lo em seu formato compact disc, e em três meses a banda já havia a incrível marca de 400 mil downloads, contados apenas pelo site oficial da banda, desconsiderando a hospedagem do arquivo em outros sites de compartilhamento. E curiosamente a banda é um dos poucos casos de artistas independentes de conseguem viver da música no país.

Conclusão
      Após analisar as propostas de mudanças, os argumentos de diferentes partes interessadas no assunto e os casos reais de artistas que conseguiram se adaptar à internet, foi possível concluir  que, apesar das profundas mudanças sofridas na indústria do entretenimento em geral, a arte e cultura podem sim se adaptar aos novos meios.
     Quanto às questões legais, conclui-se que os primeiros passos estão sendo dados na busca pela moderação do ambiente digital, mas até o momento nenhum país apresentou soluções satisfatórias para o problema dos direitos autorais dentro da rede.

Texto Por: Lucas Hernandez

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